Todos os anos, a magia do Natal entra em conflito com a realidade dos gastos nas férias. Os pais enfrentam questões sobre justiça quando uma criança recebe um Xbox enquanto outra recebe um brinquedo de uma loja de um dólar. O debate muitas vezes se resume a isto: e se o Papai Noel administrasse o Pólo Norte como uma empresa com fins lucrativos?
A verdade é que o Papai Noel já opera a maior operação de comércio eletrônico do mundo, entregando produtos para mais de 526 milhões de crianças anualmente. Se ele cobrasse por seus serviços, como funcionaria? E que impacto teria nos orçamentos familiares?
Como o Papai Noel poderia monetizar o Natal
As empresas de sucesso hoje oferecem vários modelos que o Papai Noel poderia seguir. Ele poderia cobrar por presente, implementar níveis de assinatura ou até mesmo usar preços dinâmicos na véspera de Natal. Um programa de fidelidade baseado na lista de “travessos” e “legais” poderia incentivar ainda mais o bom comportamento.
Preço por presente
O Papai Noel poderia aumentar o papel de embrulho, os brinquedos e os custos de entrega. Um pacote de papel de embrulho de dois rolos da Costco custa cerca de US$ 10, o suficiente para 60-80 presentes. O Papai Noel poderia facilmente adicionar um acréscimo de US$ 1 por pacote, gerando bilhões em receitas se cada criança recebesse cinco presentes. Ele também poderia cobrar uma margem de lucro de 10% sobre os brinquedos, ainda oferecendo preços competitivos e cobrindo despesas gerais.
Níveis de assinatura
Famílias com vários filhos podem se inscrever para descontos em três ou mais itens. Compromissos de longo prazo poderiam garantir taxas fixas para presentes de preço médio, com os pais cobrindo o custo extra de itens de alta qualidade, como Xboxes ou Lego Death Stars.
Preços de pico
Os compradores de última hora pagariam um prêmio pelas entregas na véspera de Natal. Assim como o Uber, o aumento de preços recompensaria os primeiros planejadores, ao mesmo tempo que incentivaria solicitações oportunas. Estudos mostram que o interesse na pesquisa de presentes atinge o pico 38 dias antes do Natal, para que o Papai Noel possa aproveitar a procrastinação.
O programa de fidelidade da lista “Nice”
O Papai Noel poderia recompensar o bom comportamento com descontos ou solicitações gratuitas de última hora. Assim como qualquer empresário inteligente, ele poderia incentivar um comportamento positivo por meio de um programa de fidelidade.
O impacto nos orçamentos familiares
Na verdade, os pais já pagam pelos presentes do Papai Noel. Cobrar pelos presentes não mudaria drasticamente os gastos da família. Aqueles com mais poderiam gastar mais, enquanto aqueles com menos se ajustariam de acordo.
A principal diferença é que o Papai Noel poderia reinvestir os ganhos para ajudar famílias em dificuldades. Ele poderia usar aumentos para subsidiar presentes para famílias de baixa renda, incorporando o verdadeiro espírito de doação.
Em última análise, se o Pai Natal cobrasse pelos presentes, ele poderia operar um negócio mais sustentável e equitativo, ao mesmo tempo que proporcionava a magia do Natal. A economia do Papai Noel pode ser complexa, mas sua missão continua simples: levar alegria às crianças de todo o mundo




















































