Construindo riqueza aos 30 anos: o que é considerado “classe alta”?

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Chegar aos trinta anos muitas vezes traz uma onda de grandes questões: trajetória profissional, casa própria e até mesmo aquele liquidificador sofisticado. Mas surge frequentemente uma questão – e gira em torno do dinheiro: como estão as suas finanças em comparação com outras? Especificamente, o que é preciso para ser considerado “classe alta” aos 30 anos?

A resposta depende do patrimônio líquido. É o valor dos ativos (como casas, investimentos, poupanças para a reforma) menos quaisquer dívidas que tenha. O especialista financeiro Michael Foguth, fundador e presidente do Foguth Financial Group, explica que alcançar o status de classe alta aos 30 anos geralmente requer um patrimônio líquido entre US$ 500.000 e US$ 750.000.

Essa faixa supera significativamente o patrimônio líquido médio nacional para pessoas na faixa dos trinta anos, que gira em torno de US$ 150 mil ou menos.

Mas é mais do que apenas alcançar um número. Para Foguth, o verdadeiro status de classe alta não se trata apenas de acumular riqueza; trata-se de como essa riqueza é administrada. Os indivíduos nesta categoria dão prioridade ao investimento em detrimento dos gastos impulsivos, mantêm os custos de habitação relativamente modestos em comparação com o seu rendimento e protegem proactivamente os seus activos através de seguros e planeamento patrimonial.

“Eles não estão focados em parecer ricos”, diz Foguth. “Seu objetivo é longevidade financeira e crescimento.”

Embora alcançar o estatuto de classe alta possa parecer assustador, existem hábitos fundamentais para aqueles que procuram uma segurança sólida de classe média. Viver abaixo das suas posses, poupar automaticamente e enfrentar dívidas com juros elevados tornam-se cruciais nesta década marcada por despesas importantes como habitação, cuidados infantis e empréstimos estudantis.

Foguth enfatiza: “A classe alta não se trata dos ganhos de hoje; trata-se da resiliência financeira que você construirá para amanhã”.